A vida é um emaranhado de sorte
que não se desfaz nem com a morte...
A vida é aquela bela singela
que de beleza estourou a tigela...
A vida é infatilmente criança
que não recusa uma dança.
A vida é sobretudo fogo
de um adulto chamado de bobo...
Ora, pois, vida é infância
é como poema que rima sem sentido.
É como brincadeira que não mais produz amigo.
Não tem nexo, sendo nem explicação
é apenas vivível e sensível ao coração!
Com esse poema de infância,
sem nexo ou razão,
a poesia se afirma
na vida cria rima...
Uma rima bobinha
que mais lembra o "inha"
de toda explicação...