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Prantos ao poente
Regados por solo demente
É uma dor sem sentido,
Sem pesar
Dor de um coração solene
Em uma terra fria
Sentimentos abafados
Pela razão ou desrazão
De um comércio frívolo
Descompensado...
Pessoas hóspedes da noite
Vagantes do dia
Com sequelas amarradas,
Dilaceradas.
Terra sem amor,
Prantos ao poente,
Carência que levo ao peito
Na dor de um homem à moda antiga
De romances e poesias...
Sonho dilacerado
Em solidão enclausurado
De um coração que bate singelo e apertado
Pela desesperança de amar...
Pois em terra e tempo estes
O amor é joia rara de se achar.
D'Artagnan Abdias.