Bem-vindos à CASA DE AMIGOS!

Dou as boa-vindas a todos e faço votos de boas leituras!

A princípio esse era um blog para que eu divulgasse meus poemas e textos. Hoje não sei mais... Talvez, junto comigo, ele tenha se transformado e essa "Casa de Amigos" venha a se tornar não só lar dos meus delírios como também de meus desabafos...

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Algumas coisas me preocupam mais do que aparentam...




Uma pequena reflexão para a vida...

Algumas vezes eu para para pensar sobre a vida, sobre o passado, talvez o futuro...

Outras vezes eu já acho isso totalmente desnecessário.

Acho que todos fazem isso, não sei.

Sei que em nossas necessidades mais profundas aprendemos o valor de cada momento, de cada sorriso, de cada abraço, de um simples carinho, um desabafo amigo.

É importante prestar atenção nesses detalhes, ainda assim não prestamos. Estamos tão atentos ao mundo que corre sem prestar atenção em nós (mundo esse que nós mesmos criamos e ainda chamamos de "civilizado"), mas não prestamos atenção nas pequenas coisas que realmente importam...

Muitas vezes, cercados de nossos mais íntimos preconceitos cortamos a voz achando que estamos dando salvação, outras criticamos achando que estamos ensinando a crescer... Mas em poucas nos dispomos a escutar antes de julgar, a perguntar antes de salvar, a entender antes de condenar. E quando esse simples ato nos é proposto, ameaçando nossos preconceitos tão íntimos que nem nos damos conta, nós apenas nos retiramos. Todos fazemos isso, mas nenhum de nós para para pensar na dor que o "se retirar" provoca ao outro que, carentemente, espera apenas esse simples movimento de escutar verdadeiramente e falar 'refletivamente' gerando uma discussão que, mesmo dolorosa, será compreendida, evolutiva e amorosa...

Talvez devamos aprender com nossas mães tudo isso, pois elas sabem o valor de cada coisa pequena, de cada gesto, e pouco se importa com o resto que, violentamente, corre, para ela só importa aqueles gestos, aquelas palavras, e falar aquilo que ela sente, mas que ela reflete, que ela compreende. Nenhuma mãe - assim como nenhuma pessoa - é limpa dos preconceitos; mas toda verdadeira mãe é capaz de deixá-los de lado por um bem coletivo (seja a dois, a três, ou a quantos for).

Devemos aprender mais com aquela que nos pôs ao mundo, nos criou, nos ensinou... Devemos deixar de olhar para a janela para ver, sentir, ouvir e entender o balanço que o vagão faz... Mas quantos de nós quer? Quantos de nós realmente irá se dispor? Não importa... Se um a um fizer isso, logo, todos os vagões serão apenas júbilo, paz e verdadeiramente amizade...

Não quero um mundo de certezas, quero um mundo onde incertezas possam conviver com harmonia, respeito e aceitação; não quero um mundo de voz, quero um mundo onde se tenha voz, mas onde também se tenha ouvidos atentos; não quero um mundo massificado, quero um mundo com capacidade de reflexão... Quero um mundo onde amor e amizade não sejam atos, mas continuidades de sentimentos puros construídos na diferença, no respeito e na capacidade de buscar compreender e englobar sempre.