Bem-vindos à CASA DE AMIGOS!

Dou as boa-vindas a todos e faço votos de boas leituras!

A princípio esse era um blog para que eu divulgasse meus poemas e textos. Hoje não sei mais... Talvez, junto comigo, ele tenha se transformado e essa "Casa de Amigos" venha a se tornar não só lar dos meus delírios como também de meus desabafos...

Acompanhem também os textos no Arquivo do Blog (disponível no lado esquerdo da página)...

Comentários são sempre bem-vindos!

Páginas

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Brilho, intenso, meu!




O tempo como amigo,
Vezes, inimigo,
De você me intrigo
Com essa saudade deslumbrada.

Sábio e profético como teu tocar
Belo e delírio como um singelo olhar...
Vezes aquelas que te estou perto.

Intrigas crescentes de um vento sem nexo
Poema descontente de um amor imenso.
Amante apaixonado de um menino estupendo...
Só assim defino.

Ah! Como me recordo...
Como me elevo...
Sem saber, disparado
A teus braços...
Chamado por aquela sensação
Que jamais senti igual!

Era um brilho íntimo
Que ninguém tem como normal
Porque era seu, meu rei especial!

Horas vagas sem tua presença
Lacunas incendiária com distante ausência
Ora, pois, se és assim, ao ter-te tudo se recompensa!

Brilho doce de meu dia,
Sol novo de várias manhãs
Mas luar uno de uma noite primordial.
Não posso compor-te com maestria,
Pois meus sensos se desventuram
Em tua completa tessitura.
Um sonho meu, que em você
Realizara.

D'Aratagnan Abdias

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"Maquinalização" do ser humano?



Por vezes fazemos coisas que, talvez, não devessem ser feitas. Mas como saber? Não se pode. O segredo do mundo é exatamente fazer, arriscar. Somente assim vamos longe.


O ser humano vem há tempos, degradando a natureza; em prol de seu progresso e comodidade; baseados em direitos “humanos”. Será que realmente progredimos? Tecnologias, degradações e máquinas nos deram comodidade? Ou será que destruímos e nos tornamos cada vez mais escravos do que criamos?

Hoje, apesar de tanta tecnologia, o ser humano não tem tempo senão para o estresse diário – o qual cada dia aumenta mais. Mesmo com mais facilidades, os direitos humanos, que se intitulam universais –; esses “luxos” só se encarregam de alguns que têm condições financeiras para recorrer a outros, enquanto os que não o possuem só contam com o direito a vida e a “liberdade” (porque nem toda liberdade é dada também); pois os outros direitos lhes ao excluídos.

A cada dia, o ser humano perde sua humanidade para se tornar máquina: ao ter arrancado de si suas habilidade básicas como humano: amor, fé, mitos, imaginação. Tudo em prol de explicações céticas da ciência de livre curso e de modo maquinicista do capital: tudo movido pelo Capitalismo.

Seria ser humano tornar-se máquina? Ou será que ser humano é viver do mito, da criação da história envolvente, da fé, do trabalho sem estresse e sem subordinação ao tempo curto-durável? Onde está verdadeiramente a humanidade?

Acredito que seja humano ter um foco metafísico ao qual basear-se, podar a ciência de seu livre curso em prol ético da moral da fé (com isso teríamos evitado muitas armas de destruição em massa e, paralelamente, muitas guerras). Ser humano é viver na e da Terra, criar facilidades que não degradem nem à Mãe-Terra nem a si próprio; viver da alegria das dificuldades superadas com o tempo e não contra ele. Creio que ser humano é valorar mais o inexplicável do que o racional e financeiro. Ser humano é saber jogar a toalha que quebrar os copos para voltar ao zero quando se erra... Ser humano é abnegar-se a escravidão, principalmente regida por máquinas – não se imagina uma divindade escrava de um homem, porque nós seríamos escravos de nossa criação? Ser homem é VIVER E DEIXAR VIVER!

D'Artagnan Abdias.