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Dedicado a todas as bruxas e os bruxos que honram esse título!
Se me perguntardes quem sou,
responder-te-ei:
Salgueiro chorão,
aquele que traz fertilidade ao solo
e dá a magia
aos homens de bom coração.
Sou o certeiro vento do norte
que se alia ao convidativo vento do leste.
Sou o calor do fogo
e também o gelo da terra.
Sou quem sou,
e não mais sou do que o que sou!
Sou os caminhos que se cruzam
o destino e a missão certa.
Sou o sangue do rio
e a seiva bruca que o alimenta...
Sou a terra em seus revezes.
Sou a certeira vida
que a morte desafia.
Sou o brilho do luar na noite escura,
a sombra da nuvem em céu aberto.
Sou o poder que se levanta,
o temporal que se propaga,
sou a chuva que cai.
Não sou treva nem luz,
sou o que te inebria,
o que te choca!
Sou tua paralisação,
teu poder, tua missão!
Não sou, se não aquilo que sou...
Sou simplesmente a imperfeição
que, na verdade, tudo o é...
Sou a missão e destino
que se anda a pé!
Sou a terra antiga e a virtude do novo...
Sou apenas Brixton,
do celta: bruxa(o), o brilho, que se contém!
D'Artagnan Abdias.