Bem-vindos à CASA DE AMIGOS!

Dou as boa-vindas a todos e faço votos de boas leituras!

A princípio esse era um blog para que eu divulgasse meus poemas e textos. Hoje não sei mais... Talvez, junto comigo, ele tenha se transformado e essa "Casa de Amigos" venha a se tornar não só lar dos meus delírios como também de meus desabafos...

Acompanhem também os textos no Arquivo do Blog (disponível no lado esquerdo da página)...

Comentários são sempre bem-vindos!

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Noite de entrega...

(Link)
Dedicado a uma pessoa  que me fez reviver e me sentir em paz.

Em noite que coração se entrega
Vi na alma o reluzir dos olhos teus.
Nos carinhos prolongados e sinceros
Entreguei afetos meus.

Foi uma noite como um sonho
Foi magia pura
Não sei definir...
Recordo-me então, a toda hora, de teu sorrir.

O que desejei há tempos agora posso revelar:
Teu complemento sincero
Sempre e contente a me abraçar.

Ah! Sentimento meu,
Sabor que não ouso compor...
Há verdades minhas
Ao teu lado, quem sabe, arriscar o amor.

Quero provar-te o tempo
Dedicar-te carícias...
Quero derrubar a distância
Vivenciar-te em memórias vivas.

Prometo destituir-te dos medos
Realizar-te sem anseios
Entregar-te vida e só pode ser querida.

Desejo fazer o tempo correr
E te ver de novo aqui...
Em meus braços sorrindo,
Se entregando e me recebendo entregue a ti.


D'Artagnan Abdias.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Desabafo

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Um olhar atento,
talvez, cheio de lamentos...
Foi assim que me virei.

Me recolhi na solidão de um sofrimento,
caminho que não sei mais se fiz assim.
O que sei de fato, veio com o tempo,
a descoberta dessa pouca sorte,
- que talvez o mundo, talvez eu -
tenho em mim...

Corri em desespero sem os pés o chão sequer tocar,
gritei de angústia sem um som sibilar.
Busquei, busquei no vazio uma resposta,
um abraço verdadeiro a me confortar.
Mas a tristeza não deixou.
Me recolhi, no vazio dos sorrisos que nada dizem
que o tempo fez e não levou.

Minha força pode ter inspirado muitos,
mas já não mais me sustenta em pé.
De amor estou morrendo,
e assim vai sendo: eu sem saber acreditar no seu "até".

Desesperado, quero apenas esperança.
Quero a parcela de felicidade que direito tenho.
Quero a porção de amor que sei que a mim está endereçada.

Quero reacreditar no mundo,
recompor sonhos,
sorrir dizendo "sou feliz".
Quero a chance de viver pleno,
curar as dores que há em mim.

Mas agora peço paciência...
Vou, do meu jeito,
me fechar no meu silêncio,
no meu barulho...
Vou, mesmo que em companhia de todos, de muitos, de poucos,
me recolher em mim mesmo por um tempo.

Lamento, e lamento desesperado...
Pois quero de novo sorrir
com lábios, olhos e alma
e assim, dizer para mim mesmo:
"eu posso, agora, ser feliz".


D'Artagnan Abdias.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Pernambucano

Dedicado a um pernambucano que entrou certeiramente em minha vida...

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Veio de longe sem deixar vestígios
E a seu lado me fez encontrar abrigo...
Paradoxal, pois, história essa é
Contraditório que um de fora abrigue
Um conterrâneo cheio de fé.

Mas foi assim que se contou
A história de um pernambucano
Que esse coração meu amansou.

Veio singelo, com olhos inocentes
Criando vínculos e uma amizade
Assim, de repente.

O tempo que rápido se passa
De sorrisos seus se embriaga
Deixando na memória
Lembranças de felizes histórias.
Inacabadas por sinal,
Pois nesses versos não se põem final.

E cheio de gírias,
Horas incompreendidas,
Horas “resenhamente” ditas...
Pernambucano cheio de raça
Desafios e só uma caça:
Felicidade certeira
E um amor de carteira...

Veio suave, querendo me conhecer
Hoje esse pernambucano doce
Faz parte de meu ser.
Veio desdobrando amizade,
Me fazendo desejar, pensar e querer
Hoje de beijos macios, não sei mais esquecer...

Ah tão singelo...
Ah simplesmente belo.
Alma grande, iluminando o caminho
Fazendo de mim um simples passarinho
Que canta para o nascer de sua luz,
Resplandecendo em mim
O que só no pernambucano ainda reluz.

Se a alma de bela me eleva,
Seu corpo e jeitos me atentam.
Provocam de mim o melhor,
Mas também produzem rastros que me excitam.
Uma beleza que seduz,
Quem embriaga, que me propaga.

Me fizeste esquecer a dor
Elevaste meu peito ao singelo ardor...
Com lentidão e jeito sincero,
Cativaste meu mais puro afeto
E voltei, então, a pensar no amor.


D'Artagnan Abdias.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Petit Amour

Dedicado a Mon Cheri Petit Amour...

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Noite que de sonho se embalou
Na dança cósmica de nossos corpos
Entrelaçada ao desejo
Embelecida de amor...

Sorriso teu que de desejo se elevara
Ao delicado olhar que a felicidade,
Por si só, já tornara meu.
Momento insano puramente enlouquecido
De amor e prazer repartido.

Noite sem nexo, sem veto,
Louca, desesperada
Calma, fogosamente apaixonada.
Momentos belos
Do eu e você que se farão eternos...

Amor sem veto,
Prazer sem nexo.
Vontade permitida
Felicidade embebecida...

Você! Sorriso! Brilho no olhar!
Realização! Paixão! Emancipação! Amor!
Permissão! Verdade! Sentimentos! Prazer!
Noite... Noite... Noite... Apenas eu e você!

Ah! Pelos Deuses! Como te amo!
Mas essa noite...
Gravei em memória firme
Para que não se apague nem com a morte.

Disseste que há sentimentos que se unem
Para além da vida
Na eternidade amadurecida.

Sei que será eu e você.
Começamos hoje,
Mas, prometo, não iremos nunca nos perder.


D'Artagnan Abdias.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Amor sem espinhos...

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Dedicado a Igor Delgado.


Eu me perdi por essa estrada,
na imensidão que é o vazio de não saber amar...
Vaguei em sonhos antigos,
sem saber exatamente o que procurar.
Foi nessa busca sem sentido, sem nexo,
que te encontrei: carente e belo.
Seus olhos me comoveram,
me ensinaram que não estou perdido,
que tenho um amor que vale a pena ser vivido,
encontrei em você muito mais que apenas um amigo!

Te amo!


D'Artagnan Abdias.