Dedicado a um pernambucano que entrou certeiramente em minha vida...
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Veio de longe sem deixar vestígios
E a seu lado me fez encontrar abrigo...
Paradoxal, pois, história essa é
Contraditório que um de fora abrigue
Um conterrâneo cheio de fé.
Mas foi assim que se contou
A história de um pernambucano
Que esse coração meu amansou.
Veio singelo, com olhos inocentes
Criando vínculos e uma amizade
Assim, de repente.
O tempo que rápido se passa
De sorrisos seus se embriaga
Deixando na memória
Lembranças de felizes histórias.
Inacabadas por sinal,
Pois nesses versos não se põem final.
E cheio de gírias,
Horas incompreendidas,
Horas “resenhamente” ditas...
Pernambucano cheio de raça
Desafios e só uma caça:
Felicidade certeira
E um amor de carteira...
Veio suave, querendo me conhecer
Hoje esse pernambucano doce
Faz parte de meu ser.
Veio desdobrando amizade,
Me fazendo desejar, pensar e querer
Hoje de beijos macios, não sei mais esquecer...
Ah tão singelo...
Ah simplesmente belo.
Alma grande, iluminando o caminho
Fazendo de mim um simples passarinho
Que canta para o nascer de sua luz,
Resplandecendo em mim
O que só no pernambucano ainda reluz.
Se a alma de bela me eleva,
Seu corpo e jeitos me atentam.
Provocam de mim o melhor,
Mas também produzem rastros que me excitam.
Uma beleza que seduz,
Quem embriaga, que me propaga.
Me fizeste esquecer a dor
Elevaste meu peito ao singelo ardor...
Com lentidão e jeito sincero,
Cativaste meu mais puro afeto
E voltei, então, a pensar no amor.
D'Artagnan Abdias.
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