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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fusão de confusão, expressão e saudades...

Definir-te é loucura,
Esmaecer em tentação
Faço sempre em tua doçura...

Como de impropério tecidos,
Arrebatas peito meu
Com dor insanamente gostosa
Que aquele beijo me deu...

Horas vagas em uma cama
Passara apressadas imagens raras.
Momentos lúcidos não-vividos
Propiciaram-me a memória dada.

É como dizer “te amo”,
Mas de amor confuso proclamo.
Tempo passado nos remonta
Distância presente em nossa conta...

Definir-te sentimentos
É, insanidade, desnecessária.
Falar-te de amor,
Logo depois de chamar-te pátria!

Não venho falar-te.
Em sentimentos certos,
Escrever meus versos...
Venho cantar-te o doce desejo,
Que aquele beijo me revelara.

Sem palavras, nada afirmo.
Amor ou desamor, dou-lhes ao tempo...
Mas de ti, falo abertamente:
Fui coração seco, recém querente;
Sou maleável, esperançoso como o vento...

Saudações abençoadas,
Apenas te escrevo.
Nada mais te digo em ousadia,
Esperando que meu relento
Desmanche-se por dentro.

Fusão de confusão,
Expressão e saudades
Foram esses versos.
Calo-me... Talvez em momento,
Outrora, eternamente,
Calo-me!
E... Apenas, te agradeço.

D’Artagnan Abdias.

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