Sou apenas um monte de caquinhos
Remendados um-a-um...
Apesar de remendado pelo tempo,
Ainda possuo a unidade de vários momentos.
Que foram, que virão
E que ainda são, por que não?!
Tão comum e tão diferente,
Sigo dualmente...
É difícil dizer quem sou,
Mais fácil seria falar de quem não sou...
São tantos seres que, juntos,
Ao resplendor de um tempo,
Dizem-me: “és assim”!
E me amo assim, por isso, então,
Não tenho medo da emoção,
Apenas sigo o momento
Exigindo respeito e,
às vezes, deixando admiração...
Ora, pois sou humano!
E, como tal, mereço amor, carinho e atenção...
Mas nem sempre encontro isso não...
Continuo a busca...
Quem sabe, acabe no coração!
Amor é simples fato,
É a base...
Amizade, poder maior,
Base de toda boa relação
E o homem hoje a desconhece...
Eu sou assim,
Único e igual,
e quem me conhece sabe
o quanto fraternal...
Mas meu calo, você deixa aí!
Bem distante, ou saberá
O que poucos
Jamais sonharam em pensar...
“Viva e deixe viver”!
Vá seguindo assim e saberá
Que a vida é maravilhosa
E anseia por te encontrar!
D'Artgnan Abdias
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