Dedicado ao meu amigo Magno.
Em doce mel
De prosas exaltadas
O equilíbrio errante se fixa.
Talvez na delicadeza das palavras
Ou na maestria dessa isca.
De peixes: a lagoa
Em nossas falas: os assuntos,
São em beleza formados.
Ah! Um céu se abre
Estrelas caem e o luar sobe.
Lembro-me de nossas conversas,
Lembro-me de sua delicadeza...
Doce ser, cujo mel exalta em poder,
Cada dia, cada hora
Cada compasso eu passo,
Eu passo, eu passo.
Sorrindo e falando
De coisas belas ou feias
Tudo tem sentindo
Na delicadeza
Que em tuas palavras,
Que em teu jeito
Me dizem da velha beleza
Que o mundo necessita.
Ó honrado amigo,
Reserve-me
Um lugar em teu peito,
Pois pessoas como ti
Dou mais que meu respeito.
Ó doce amizade,
Sabor de mel...
D’Artagnan Abdias
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